É natural ficar preocupado quando seu filho não quer estudar por isso preparamos este artigo para você entender um pouco melhor isto e poder ajudar seu filho nesta jornada.

O desafio é encontrar maneiras de incentivar o aprendizado, afastar a preguiça e favorecer o rendimento da criança ou do adolescente. Não pense que essa é uma responsabilidade apenas dos professores. Afinal, o desinteresse dele nos estudos provoca dificuldades na escola e mesmo no futuro profissional, ao encarar o mercado de trabalho.
Mas você já parou para pensar quais podem ser as causas?
Pois é, elas nem sempre são simples e raramente se resumem a vilões como as telas ou os videogames.
Separamos aqui um pequeno vídeo da Daniella Freixo de Faria especializada em psicologia analítica, transpessoal e educação Infantil, para você entender um pouquinho melhor o que pode estar se passando na cabeça do seu filho para não querer estudar.
Antes de aprofundar esta conversa precisamos entender uma coisa, desinteresse em uma matéria especifica difere de não gostar de estudar, até por que não precisamos gostar de tudo, isso é super normal e pode ser trabalhado esta dificuldade para não se tornar tão desgastante e estressante.
Agora, se isso passa a acontecer em excesso, talvez seja a hora de dedicar atenção especial a algumas razões ou dificuldades que podem estar interferindo no interesse dele pelos estudos. E devemos lembrar que há muitos fatores que podem desestabilizar o aluno, que vão desde o excesso de telas até questões de saúde mental como ansiedade e depressão.
Mas afinal o que posso fazer para ajudar meu filho?
Naturalmente, a maioria das crianças gosta de aprender coisas novas. Basta observar a empolgação delas quando conseguem andar, ou quando começam a alfabetização e querem ler toda e qualquer palavra ao seu alcance, sejam embalagens, placas, estampas, letreiros…
A sensação de superar os desafios e adquirir um novo conhecimento motiva a criança e faz com que ela se sinta bem e a sensação de acertar e de conseguir é essencial para trocar o “meu filho não quer estudar” pelo “meu filho adora aprender”.
Aproveitar essa motivação é uma ferramenta poderosa que você tem em suas mãos!
Troque o “Eu não sei” para o “Vamos descobrir juntos!”
Estimular seu filho e oferecer ajuda é essencial para ele confiar na própria capacidade e ter mais confiança. Porem não esqueça de dar autonomia para ele fazer sozinho as atividades e lembre se que, sua função é ajudar e não fazer por ele!
Além disso, busque focar mais nas conquistas e menos nas derrotas. Encontre pontos concretos para elogiar, por menores que sejam. Em resumo, um resultado abaixo do esperado nem sempre quer dizer que não houve empenho por parte do aluno.
Por mais que uma nota ainda não seja a ideal, observe se ela é melhor que as anteriores e reconheça este avanço.

Seja mais flexível
Como já foi dito no vídeo, ninguém é motivado e produtivo 100% do tempo. Essa é uma verdade que vale tanto para adultos quanto para crianças e adolescentes.
Portanto, antes de dizer “meu filho não quer estudar”, procure ser mais flexível e entender se a falta de vontade não passa de um cansaço momentâneo ou um período de baixo rendimento.
Se for o caso, você pode combinar com seu filho qual será o horário de estudos e algumas regras que ele precisa seguir. Até porque uma vida saudável e produtiva envolve equilíbrio entre as responsabilidades, o lazer e o descanso. É fundamental manter o foco nos estudos, porém, a estratégia de estabelecer algumas pausas durante o dia deve ser considerada.
Converse sobre o futuro com seu filho!
Busque ensinar a importância do estudo para seu filho e mostre as possibilidades e o que ele pode alcançar com isso!
Estimule ele a pensar em seu próprio futuro e apoie ele em suas decisões!
Procure ser um exemplo bom para ele, aprendendo coisas novas e continuando aberto ao conhecimento, fazendo cursos, lendo, sendo curioso e mantendo-se atualizado, seu filho perceberá na prática como os estudos são importantes.
Entendeu o que fazer quando seu filho não quer estudar? Não precisa entrar em pânico ou assumir uma postura autoritário, até por que você já deve ter passado por isso.